Um quarto para dois | Iago Bilk

By Heloise Travain - julho 17, 2018


Bom, como já havia falado no post de apresentação, eu sou pai de dois. Uma menina de 4 anos, incrível, cheia de vida, que ama ser uma princesa, uma guerreira, arquiteta e chef… Tudo na mesma brincadeira. E pai de um menino de 1 ano que é sapeca, brincalhão, carinhoso e bravo que só ele. Essas duas figurinhas dividem um quarto, e este é o tema de uma série de posts que vou fazer, explicando a transformação de um quarto completamente rosa para um quarto lúdico, em que a criatividade de uma menina de 4 anos e de um bebê de 1 ano possam florescer da mesma forma. 

As pessoas tem medo de arriscar transformar um ambiente. O medo de não ter orçamento, de não encontrar soluções incríveis e que caibam no bolso.. São várias coisas que impedem as pessoas de fugirem das paredes brancas, ou de dividirem o quarto em “rosa e azul” - ter um casal de filhos no mesmo quarto não é sinônimo de ter uma linha dividindo o cômodo. E neste post vamos partir para o conceito e as necessidades do quarto. Mas se você realmente não se sente confortável para idealizar/botar a mão na massa/finalizar o projeto, basta procurar um profissional. 


COMEÇANDO DO COMEÇO: 
Quando descobrimos que a Sophia teria um irmão/irmã eu já comecei a pensar no quarto, já começamos a planejar as mudanças que teriam de ser feitas mesmo se fosse outra menina. Quando confirmarmos que seria um menino, aí sim a coisa teria de ser totalmente diferente. O quarto era rosa, uma parede com listras brancas, caixas de brinquedo rosa, estampas femininas, um roupeiro neutro, cortinas brancas… Super “girly”. Aquilo tudo tinha que mudar, e pior ainda: tínhamos que fazer todas as mudanças sem que fosse brusco para ela, afinal aquele era o pequeno reino dela, e ela teria que dividir. 

Várias fotos tiradas pela própria Sophia (2 anos na época).

NECESSIDADES: 
Queríamos muito um quarto montessoriano, sempre tivemos fascínio sobre este método, que realmente são funcionais e instigam o bebê a sair de sua zona de conforto. Mas para a Sophia não teria seria funcional, porque ela já possuía uma rotina distinta, e tinha uma relação muito afetiva com o quarto. Então optamos por fazer uma quarto “semi-montessoriano”, onde a cama seria o mais baixo possível, os brinquedos iriam todos ficar em caixas no chão, o roupeiro iria sair, deixando as roupas, e livros e outros objetos muito mais próximos a eles dois. Resolvido isto, tínhamos que idealizar um conceito, para depois escolhermos os materiais e móveis para compor nosso ambiente. 

Quarto ainda com berço. Logo depois foi substituído pela cama.

CONCEITO:
 
Chegar em um conceito foi o mais difícil e demorado. Não iríamos comprar ou fazer nada enquanto não tivéssemos fechado o conceito, afinal não tínhamos/temos dinheiro sobrando. Eu e a Aline temos um carinho super especial pela cultura do nosso país, sua fauna, flora, sua alegria, suas cores; ela é carioca e carrega consigo um pouquinho de tudo.. E foi por aí que fomos. A gente queria um quarto lúdico, com texturas e cores vibrantes, e que tudo remetesse a essa tropicalidade que nós brasileiros temos de sobra; um quarto com bossa, que cada detalhe fosse pensado para as crianças, e despertasse nelas esta mesma paixão. Então foi aí que chegamos: Tropicalidade, um quarto com muito verde, muita folha, muita flor, muita cor. 

Últimos dias do quarto antes de iniciar a mudança para a chegada do Tomás.

PRÓXIMO PASSO:
 
Agora com o conceito definido começamos nossas pesquisas por móveis e materiais que tivessem um bom custo/benefício, porque tínhamos o orçamento bastante apertado… Mas isso eu vou contar no próximo post da série, onde vou falar sobre a escolha dos materiais, do layout e um DIY padrão para transformar uma cúpula simples em um item chave no decor.

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