Bom, como já havia falado no post de apresentação, eu sou pai de dois. Uma menina de 4
anos, incrível, cheia de vida, que ama ser uma princesa, uma guerreira, arquiteta e chef…
Tudo na mesma brincadeira. E pai de um menino de 1 ano que é sapeca, brincalhão,
carinhoso e bravo que só ele. Essas duas figurinhas dividem um quarto, e este é o tema de
uma série de posts que vou fazer, explicando a transformação de um quarto completamente
rosa para um quarto lúdico, em que a criatividade de uma menina de 4 anos e de um bebê
de 1 ano possam florescer da mesma forma.
As pessoas tem medo de arriscar transformar um ambiente. O medo de não ter orçamento,
de não encontrar soluções incríveis e que caibam no bolso.. São várias coisas que
impedem as pessoas de fugirem das paredes brancas, ou de dividirem o quarto em “rosa e
azul” - ter um casal de filhos no mesmo quarto não é sinônimo de ter uma linha dividindo o
cômodo. E neste post vamos partir para o conceito e as necessidades do quarto. Mas se
você realmente não se sente confortável para idealizar/botar a mão na massa/finalizar o
projeto, basta procurar um profissional.
COMEÇANDO DO COMEÇO:
Quando descobrimos que a Sophia teria um irmão/irmã eu já comecei a pensar no quarto, já
começamos a planejar as mudanças que teriam de ser feitas mesmo se fosse outra menina.
Quando confirmarmos que seria um menino, aí sim a coisa teria de ser totalmente diferente.
O quarto era rosa, uma parede com listras brancas, caixas de brinquedo rosa, estampas
femininas, um roupeiro neutro, cortinas brancas… Super “girly”. Aquilo tudo tinha que
mudar, e pior ainda: tínhamos que fazer todas as mudanças sem que fosse brusco para ela,
afinal aquele era o pequeno reino dela, e ela teria que dividir.
Várias fotos tiradas pela própria Sophia (2 anos na época).
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NECESSIDADES:
Queríamos muito um quarto montessoriano, sempre tivemos fascínio sobre este método,
que realmente são funcionais e instigam o bebê a sair de sua zona de conforto. Mas para a
Sophia não teria seria funcional, porque ela já possuía uma rotina distinta, e tinha uma
relação muito afetiva com o quarto. Então optamos por fazer uma quarto
“semi-montessoriano”, onde a cama seria o mais baixo possível, os brinquedos iriam todos
ficar em caixas no chão, o roupeiro iria sair, deixando as roupas, e livros e outros objetos
muito mais próximos a eles dois. Resolvido isto, tínhamos que idealizar um conceito, para
depois escolhermos os materiais e móveis para compor nosso ambiente.
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Quarto ainda com berço. Logo depois foi substituído pela cama.
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CONCEITO:
Chegar em um conceito foi o mais difícil e demorado. Não iríamos comprar ou fazer nada
enquanto não tivéssemos fechado o conceito, afinal não tínhamos/temos dinheiro sobrando.
Eu e a Aline temos um carinho super especial pela cultura do nosso país, sua fauna, flora,
sua alegria, suas cores; ela é carioca e carrega consigo um pouquinho de tudo.. E foi por aí
que fomos. A gente queria um quarto lúdico, com texturas e cores vibrantes, e que tudo
remetesse a essa tropicalidade que nós brasileiros temos de sobra; um quarto com bossa,
que cada detalhe fosse pensado para as crianças, e despertasse nelas esta mesma paixão.
Então foi aí que chegamos: Tropicalidade, um quarto com muito verde, muita folha, muita
flor, muita cor.
Últimos dias do quarto antes de iniciar a mudança para a chegada do Tomás.
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PRÓXIMO PASSO:
Agora com o conceito definido começamos nossas pesquisas por móveis e materiais que
tivessem um bom custo/benefício, porque tínhamos o orçamento bastante apertado… Mas
isso eu vou contar no próximo post da série, onde vou falar sobre a escolha dos materiais,
do layout e um DIY padrão para transformar uma cúpula simples em um item chave no
decor.
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