É pela evolução da moradia que podemos entender as transformações no estilo e também nos hábitos das pessoas, pois reflete o comportamento nas diferentes épocas, marcadas pelas mudanças na arquitetura e no design.
A forma de habitar/morar diz respeito: ao local onde este habitat está inserido, ao clima circundante, a cultura da região e, especificamente, ao habitante em questão.
Até por volta da década de 60, o modo de vida era diferente do nosso modelo atual. As casas eram somente "mobiliadas"(conjuntos indissolúveis - cama, armário, criados mudos, mesa de seis cadeiras com a cristaleira, etc.). A sala de visitas era utilizada somente em dias de festa, os dormitórios tinham função única e exclusiva de dormir e os banheiros, quando faziam parte da casa, eram em número restrito. Sem cenário, a presença o móvel reduzia-se ao essencial, orientando-se este mais para a sua função que para a decoração. Sobre os bancos e cadeiras, o máximo de conforto eram as almofadas soltas sobre os assentos.
Foi no reinado de Luís XV, o século XVIII sob o estilo rococó, que as poltronas de estrutura mais adaptável ao corpo foram introduzidas. Estofadas no assento, no encosto e nos braços, as poltronas eram perfeitas para as conversas informais, para as reuniões íntimas. Nos quartos e salas as chaises, as marquesas e as bergères aparecem. As escrivaninhas e mesas de costura conquistam espaços nos cômodos, agora menores e mais organizados. Um item especial fez sua estréia: a noção do conforto.
Em meados do século XVIII e início do século XIX, surge o período neoclássico reagindo ao barroco e ao rococó. Com a industrialização no século XX, cresce a indústria de bens duráveis (automóveis, máquinas, eletrodomésticos). O apartamento penetrou na vida brasileira através de sua aceitação pela classe média e consequentemente a classe alta.
A composição dos ambientes da casa está diretamente relacionada com os hábitos sociais consolidados, conceitos relacionados ao modo de viver, como também com a legislação local, as limitações econômicas e tecnológicas.
Nos anos 80 no Brasil, houve uma aceleração maior no processo de industrialização do móvel. A partir dai, a indústria moveleira fez grandes investimentos em pesquisas e desenvolvimentos de novos materiais com o intuito de se adequar às novas exigências do mercado consumidor. E depois disso não parou, a cada ano é lançado novas tendências, cores, revestimentos, idéias...
E hoje o que podemos ver em destaque e que veremos por muito tempo são objetos reutilizáveis, usando materiais recicláveis, naturais, ou seja as pessoas convidam a natureza a entrar nos ambientes por meio de móveis e objetos de materiais naturais. É a saída para "humanizar a casa".
A forma de habitar/morar diz respeito: ao local onde este habitat está inserido, ao clima circundante, a cultura da região e, especificamente, ao habitante em questão.
Até por volta da década de 60, o modo de vida era diferente do nosso modelo atual. As casas eram somente "mobiliadas"(conjuntos indissolúveis - cama, armário, criados mudos, mesa de seis cadeiras com a cristaleira, etc.). A sala de visitas era utilizada somente em dias de festa, os dormitórios tinham função única e exclusiva de dormir e os banheiros, quando faziam parte da casa, eram em número restrito. Sem cenário, a presença o móvel reduzia-se ao essencial, orientando-se este mais para a sua função que para a decoração. Sobre os bancos e cadeiras, o máximo de conforto eram as almofadas soltas sobre os assentos.
Foi no reinado de Luís XV, o século XVIII sob o estilo rococó, que as poltronas de estrutura mais adaptável ao corpo foram introduzidas. Estofadas no assento, no encosto e nos braços, as poltronas eram perfeitas para as conversas informais, para as reuniões íntimas. Nos quartos e salas as chaises, as marquesas e as bergères aparecem. As escrivaninhas e mesas de costura conquistam espaços nos cômodos, agora menores e mais organizados. Um item especial fez sua estréia: a noção do conforto.
Em meados do século XVIII e início do século XIX, surge o período neoclássico reagindo ao barroco e ao rococó. Com a industrialização no século XX, cresce a indústria de bens duráveis (automóveis, máquinas, eletrodomésticos). O apartamento penetrou na vida brasileira através de sua aceitação pela classe média e consequentemente a classe alta.
A composição dos ambientes da casa está diretamente relacionada com os hábitos sociais consolidados, conceitos relacionados ao modo de viver, como também com a legislação local, as limitações econômicas e tecnológicas.
Nos anos 80 no Brasil, houve uma aceleração maior no processo de industrialização do móvel. A partir dai, a indústria moveleira fez grandes investimentos em pesquisas e desenvolvimentos de novos materiais com o intuito de se adequar às novas exigências do mercado consumidor. E depois disso não parou, a cada ano é lançado novas tendências, cores, revestimentos, idéias...
E hoje o que podemos ver em destaque e que veremos por muito tempo são objetos reutilizáveis, usando materiais recicláveis, naturais, ou seja as pessoas convidam a natureza a entrar nos ambientes por meio de móveis e objetos de materiais naturais. É a saída para "humanizar a casa".
Até mais,
Helo.
Através do tema adotado no ambiente, é possível, ao entrar na casa do morador, identificar sua personalidade, direcionando o trabalho que será oferecido. Isso trata-se do estudo do efeito psicológico que desejamos transmitir conforme o modo de vida, personalidade do morador e do tipo de móveis que usarão.
Os ambientes, quando planejados, devem reunir um conjunto de elementos que vão conferir à peça um certo caráter que esteja em consonância com o tipo de personalidade dos moradores da habitação. Para fins didáticos, os caracteres podem ser divididos em masculino, feminino, neutro, rústico, luxuoso ou requintado, dentre outros.
Ousado:
Rústico:
Luxuoso/Sofisticado:
Masculino:
Formal:
Os ambientes, quando planejados, devem reunir um conjunto de elementos que vão conferir à peça um certo caráter que esteja em consonância com o tipo de personalidade dos moradores da habitação. Para fins didáticos, os caracteres podem ser divididos em masculino, feminino, neutro, rústico, luxuoso ou requintado, dentre outros.
Ousado:
Clima descontraído, despojado, contrastante. Combinações arriscadas.
Madeira bruta, pedra sem polimento, tijolo à vista...
Neutro:
Não há predominância nem das características masculinas nem femininas.
Materiais nobres, marcas famosas, tons pastéis...
Linhas e ângulos retos, texturas ásperas e foscas, padrões lisos, listrados ou xadrezes, sobriedade nas cores.
Preferido por pessoas de convenções e etiquetas. Rígido e conservador.
Feminino:
Linhas mistas e ângulos arredondados, cores suaves, texturas lisas.
Podemos concluir que os caracteres auxiliam na definição do tema/mensagem que se deseja passar sobre o ambiente e também sobre a personalidade dos moradores. É de suma importância que se decida o caráter do ambiente antes de iniciarmos o planejamento da decoração, porque isso irá ajudar-nos na hora da escolha das padronagens, dos revestimentos e do mobiliário.
Até mais,
Helo.