Olá Pessoal! Hoje vim postar mais um trabalho que eu e minha amiga Alice fizemos na faculdade no ano passado! Dessa vez é sobre o Barroco no Brasil!
BARROCO BRASILEIRO
O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX.
BARROCO BRASILEIRO
O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX.
Em território brasileiro o
barroco sofre influências portuguesas, francesas, italianas e espanholas.
O
movimento barroco no Brasil tem seu ápice artístico a partir de 1760 com a
variação do rococó do barroco mineiro.
Durante o século XVII a Igreja
teve um importante papel como mecenas na arte colonial. Algumas ordens
religiosas como beneditinos, carmelitas, franciscanos e jesuítas que começaram
a se instalar no Brasil desde a metade do século XVI desenvolveram uma
arquitetura religiosa sóbria e muitas vezes monumental, traços de gosto europeu
eram reconhecidas nas fachadas e plantas retilíneas de grande simplicidade
ornamental.
A primeira manifestação de
traços barrocos, se bem que misturado ao estilo gótico e românico, pode ser
encontrada na arte missionária dos Sete Povos das Missões na região da Bacia do
Prata. Ali se desenvolveu, durante um século e meio, um processo de síntese
artística pelas mãos dos índios guaranis com base em modelos europeus ensinados
pelos padres missionários. As construções desses povos foram quase totalmente
destruídas. As ruínas mais importantes são as da missão de São Miguel, no
Estado do Rio Grande do Sul. No restante do país, estão presentes em fachadas e
frontões, especialmente na decoração de algumas igrejas.
Entre os anos de 1700 e 1730 uma vegetação de
pedra esculpida tende a se espalhar nas fachadas, como imitação dos retábulos,
seguindo a lógica da ornamentação barroca. Em 1703 o dinamismo conquista o
exterior pela primeira vez de forma ostensiva na fachada em estilo plateresco
da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, em Salvador. No
entanto, vale notar que tal exuberância representa uma exceção no barroco
brasileiro, pois mesmo em seu período áureo as igrejas barrocas nacionais, tal
como as portuguesas, são marcadas por um contraste entre a relativa
simplicidade de seus exteriores e as ricas decorações interiores, simbolizando
dessa forma a virtude do recolhimento, requisito necessário à alma cristã.
Esses primeiros 30 anos marcam a difusão no Brasil do estilo "nacional
português", sem grandes variações nas diversas regiões.
Surge então um novo ciclo de
desenvolvimento do barroco entre meados de 1730 e 1760, com predominância do
estilo português "joanino", cuja origem remonta ao barroco romano. Há
uma significativa barroquização da arquitetura com a construção de naves
poligonais e plantas em elipses entrelaçadas. Destaca-se no período, com
ressonâncias posteriores, a atuação dos artistas portugueses Manuel de Brito e
Francisco Xavier de Brito.
Nota-se que, em meados do
século XVIII, a perda da força econômica e política inicia um período de certa
estagnação no Nordeste, com exceção de Pernambuco, que conhece o estilo rococó
na segunda metade do século. O foco volta-se para o Rio de Janeiro,
transformada em capital da colônia em 1763, e a região de Minas Gerais,
desenvolvida à custa da descoberta de minas de ouro (1695) e diamante
(ca.1730). Não por acaso, dois dos maiores artistas barrocos brasileiros
trabalham exatamente nesse período: Mestre Valentim (ca.1745-1813), no Rio de
Janeiro, e o arquiteto Antônio Francisco de Lisboa, conhecido como Aleijadinho,
em Ouro Preto e adjacências.
Outros artistas importantes do
barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde. Na
literatura o poeta Gregório de Matos Guerra, também conhecido como "Boca
do Inferno", e o padre Antônio Vieira que ganhou destaque com seus
sermões.
É na suavidade do estilo
rococó mineiro (a partir de 1760) que se encontra a expressão mais original do
barroco brasileiro. A extrema religiosidade popular, sob o patrocínio exclusivo
das associações laicas, se expressa em um espírito contido e elegante, gerando
templos harmônicos e dinâmicos de arquitetura em planos circulares, com
graciosa decoração em pedra-sabão. As construções monumentais são
definitivamente substituídas por templos intimistas de dimensões singelas e
decoração requintada, mais apropriados à espiritualidade e às condições
materiais do povo da região.
FIGURA 1 - Profeta Ezequiel
(Aleijadinho) -Congonhas do Campo, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo
Garcia, 2013.
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FIGURA 2 - Santuário do
Bom Jesus de Matosinhos
– Congonhas do Campo, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo
Garcia, 2013.
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FIGURA 3 - Igreja de
São Gonçalo Garcia
– São João Del Rei, MG.
FONTE:
Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013.
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FIGURA 4 - Igreja de
São Gonçalo Garcia (interno)– São
João Del Rei, MG.
FONTE:
Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013.
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FIGURA 5 - Secretaria Municipal
da Fazenda e Câmara Municipal – São João Del Rei, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013. |
FIGURA 6 - Prefeitura Municipal –
São João Del Rei, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013. |
FIGURA 7 - Igreja da Nossa Senhora
do Rosário – São João Del Rei, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013. |
FIGURA 8 - Solar Guadalupe
( Mosteiro São José) – São João Del Rei, MG
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013. |
FIGURA 9 - Igreja de
Nossa Senhora do Carmo – São João Del Rei, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013. |
FIGURA 10 - Igreja de
Nossa Senhora do Carmo (detalhe porta) – São
João Del Rei, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013. |
FIGURA 11 - Igreja de
Nossa Senhora do Carmo (interno) – São
João Del Rei, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013. |
FIGURA 12 - Igreja Matriz
de Santo Antônio
– Tiradentes, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2013. |
FIGURA 13 - Igreja
São Francisco de Assis (Aleijadinho,
e Manuel da Costa Ataíde) - Ouro Preto, MG.
FONTE:
Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2008.
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FIGURA 14 - Museu da Inconfidência
– Ouro Preto, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2008. |
FIGURA 15 - Igreja Nossa
Senhora do Carmo
(Manuel
Francisco Lisboa) –
Ouro Preto, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2008. |
FIGURA 16 - Igreja de
São Pedro dos Clérigos (Antônio Ferreira Calheiros) – Mariana, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2008. |
FIGURA 17 - Igreja de
São Pedro dos Clérigos(Antônio Ferreira
Calheiros) – Mariana, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2008. |
FIGURA 18 - Igreja São
Francisco de Assis
– Mariana, MG
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2008. |
FIGURA 19 - Igreja Nossa
Senhora do Carmo
– Mariana, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2008. |
FIGURA
20 - Casa da
Câmara e cadeia (Atual Prefeitura e Câmara Municipal) –
Mariana, MG.
FONTE: Acervo pessoal - Marcelo Garcia, 2008. |
1 comentários
Linda as contruções barrocas, e todas essa imagens são somente de MG... la tem cultura... o trêm bom sô.
ResponderExcluirColoque aqui sua dúvida, sugestão, opinião... obrigada por acessar o blog.