A nossa viajem começou no dia 05/03/18 uma segunda – feira, pegamos estrada rumo a Treze Tílias, no caminho você já vê porque os austríacos vieram para essa região, o relevo é muito parecido com o da Áustria¸ com muitas montanhas, fazendas e o cheirinho de bosta de vaca [serio gente tem muito cheiro, quando fomos não estava tão forte mas minha irmã foi uma outra época e confirmou, tem cheiro de bosta de vaca que nem na Áustria kkk] .

 A entrada da cidade é marcada por um pórtico com elementos arquitetônicos alpinos, que dá as boas-vindas, em seguida casas e prédios residenciais revelam características culturais da arquitetura Austríaca como o campanário, adornos, telhado de madeira, varandas e floreiras [o que eu acho um charme essas casinhas com varandas e floreiras, parece casa de boneca].   

O centro da cidade é pequeno então é muito fácil se localizar, assim que chegamos passamos na prefeitura onde nos mandaram para Secretaria de Turismo que é próximo da prefeitura, lá fomos muito bem atendidos, assistimos um vídeo contando a História de Treze Tílias e os pontos turísticos. No mesmo local há uma mostra de esculturas sacras, animais entre outros, a cidade é conhecida como Capital Catarinense dos Escultores e da Escultura em Madeira.

Primeiro ponto a ser visitado é o Castelinho, que é bem na frente da Secretaria de turismo, assim não perdemos tempo [o que é perfeito]. Logo que vejo o castelinho me lembro da Áustria, arquitetura muito marcante, prédio de três pavimentos mais subsolo cheio de janelas com adornos e floreiras, varandas, telhado de madeira e no ponto mais alto do prédio o campanário. O Castelinho foi construído em 1937 pelo fundador da cidade e desde 2002, abriga o Museu Municipal Ministro Andreas Thaler.

 Na entrada do museu você é recepcionado por uma moça de família tirolesa e ela pode te explicar o passeio em alemão ou português [todos na cidade falam alemão praticamente rsrsrs], muito importante, a visita ao museu não é cobrado ingresso, eles tem uma caixinha de colaboração. Dentro é um charme, portas, janelas e piso tudo de madeira bem conservado, a planta é organizada de forma radial onde o Hall conecta com as salas e circulação. Cada cômodo mostra a história local que é muito interessante com móveis e artigos da época [Clique aqui para saber mais sobre a migração dos austríacos no Brasil] e o passeio é curto de 15 a 20 min no máximo para visitar todos os cômodos.

Logo após o tour no castelinho, saímos do lado do Hotel Tirol onde nós almoçamos gastronomia típica muito boa por um valor justo [não ficamos hospedados nele, mas quem quer ter uma experiência de um hotel tipicamente austríaco eu recomendo]. Já de barriga cheia partimos, do outro lado da rua está a Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que é maravilhosa por dentro, o teto todo de madeira e no altar esculturas sacras. Na frente da igreja uma praça com jardim e chafariz tornando o passeio muito agradável [principalmente depois do almoço kkk].

Depois desses passeios fomos para o Treze Tílias Parque Hotel descansar e aproveitar o tempo bom curtindo a piscina, no fim de tarde o Hotel apresentou uma banda típica tirolesa, e pra ficar melhor, eles ofereceram uma degustação de Chopp de produção própria. O pôr do sol fecha com chave de ouro [quem acompanha os post sabe que eu amo pôr o sol, um sentimento único]. A Janta ficou por conta do restaurante BierWein, foi o único lugar que achamos aberto para comer mas valeu apena, atendimento muito bom e comida saborosa [estávamos com tanta fome que não lembramos de tirar fotinho].

No próximo post termino de contar o fim dessa viajem maravilhosa por Treze Tílias, SC! Espero que tenham gostado e caso tenham alguma dúvida deixe nos comentários!

Beijos e até mais !!

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