Quando a vida diz que não, e você diz que sim | Marianne Bernardes
By Heloise Travain - abril 25, 2018
Oi pessoal, tudo bem
com vocês? Eu ando bem sumida do blog né!? Mas hoje ressuscitei, e espero que
seja definitivo.
Nos últimos posts escritos
por mim, ressaltei a importância do artigo científico, trazendo alguns
elementos importantes que deveriam ser observados para realização do mesmo.
Também contei um pouco da experiência de ser bolsista e seus desafios. Pois
bem, após isso, minha vida ficou uma bagunça. Correria das disciplinas, desenvolvimento
de artigos, e no mês de agosto tive uma notícia inusitada: minha parceira que
dividia apartamento comigo iria embora para outra cidade e com isso,
entregaríamos o apartamento.
Foi neste momento que
resolvi retornar a minha cidade, que ficava 70 km da Universidade. Sendo
bolsista, eu deveria cumprir horas e atividades até dezembro. No início me
senti um tanto perdida e receosa, mas as obrigações do mestrado também não davam
muito tempo para pensar. Foi neste momento que encontrei uma van que fazia o
trajeto de Balneário Camboriú x Blumenau diariamente. Sim!!! Eu andava todos os
dias 70 km para ir e mais 70 Km para voltar. Se vocês me permitem confessar
algo, houve dias que eu levantava e pensava que não conseguiria. Foi um período de exaustão, correria e
sobrevivência. Afinal, eu acordava às 4h da e chegava em casa por volta das 00:00h.
Finalmente chegou
dezembro e com muita dificuldade consegui concluir as disciplinas. Satisfeita,
eu sabia que logo teria que enfrentar outra dificuldade. Minha bolsa, que
obtive no início do mestrado, tinha prazo de 14 meses, terminando em fevereiro
de 2018. Foi outro período de angústia, pois não sabia muito bem como iria
ficar a situação em relação a bolsa, e eu precisava pagar a mensalidade e
custear minhas despesas pessoas. Neste
meio tempo, surgiu a primeira oportunidade para atuar como docente. Consegui
uma vaga como professora no Senac, para turma de aprendizagem, e para minha
alegria, deixei de ser apenas estudante, passando também ser professora. Poxa,
eu estava eufórica.
Como eu almejava ganhar
outra bolsa para conseguir concluir o mestrado, precisei pedir permissão ao
programa do mestrado, juntamente com meu orientador para trabalhar. Feito isso,
questionei a capes da possibilidade de atuar como professora algumas horas por semana,
e como era na área, a mesma me instruiu que não haveria problema. Afinal, era
uma forma de me capacitar, adquirir experiência e entrar no mercado de
trabalho.
Para minha surpresa a
bolsa foi recusada pela Capes, pois eles entenderam que eu tinha vínculo
empregatício, atuando mais horas do que permitido pelo órgão responsável pela
bolsa.
O coordenador e secretário
do meu PPG foram muito solicito e compreensivo comigo, entrando em contato com
a instituição da bolsa, explicando que estava tudo dentro da norma. Só sei que
até hoje, mês de abril, estou com este processo da bolsa rolando. Por isso,
estou escrevendo a dissertação em casa, e também dando algumas aulas no Senac,
desafio maravilhoso para mim que tem me dado força e ânimo para continuar e
seguir em frente.
Enfim, quando penso que
as coisas estão um pouco fora do lugar, e que nada mais vai sair do meu
controle, eu tenho neste meio tempo, o término do meu relacionamento e alguns
probleminhas de saúde.
A sensação que tenho é que a vida está vindo em minha direção todo momento querendo dizer: Você não vai terminar este mestrado. E eu encho o peito para falar: Ah, eu vou sim.
Se está sendo fácil?
Nenhum pouco! É como se eu matasse um leão por dia. Mas graças a Deus tenho uma
família maravilhosa, que está ao meu lado me dando suporte, tanto financeiro
como emocional, e forças para dar continuidade na busca do meu sonho. Além de
amigas que me fazem acreditar que ainda existem pessoas boas no mundo.
Ufa!!! Lendo assim,
parece que minha vida está feita uma avalanche, e pior que está, mas mesmo
assim, agora é focar no meu objetivo e baixar a cabeça e terminar a
dissertação. Qualquer hora dessas vou fazer um post falando sobre meu tema.
O recado que quero
deixar para vocês é: NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS. Dificuldades? Ah, eles sempre
vão existir. Mas como já dizia Renato Russo “Temos todo o tempo do mundo”.
Então se você tem um objetivo e tem medo, receio de realizá-lo, de não
conseguir alcançá-lo. Ou aquele sonho que você até guardou no fundo do baú.
Encha o peito, levante e diga para si mesmo: EU POSSO, EU CONSIGO.
Ficam os meus endereços eletrônicos para sugestões e comentários:
E-mail: marianne_bernardes@hotmail.com
Facebook: marianne.bernardes.108
Beijos, Marianne!
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5 comentários
Mariane, parabéns pela força e coragem! Você com certeza vai terminar o mestrado.
ResponderExcluirA vida não vem nos da rasteira, ela nos coloca em posição de enfrentamento. E você tem vencido cada um desses enfrentamento, tenho orgulho!
Ansiosa para o final desse mestrado! Beijos.
Estou na torcida! ☺️
Muito obrigada Naty!! Cada palavra de incentivo me dá mais força para seguir em frente. Tenho certeza que vou conseguir. Afinal, brasileiro não desiste nunca, né!?? hehe Até dezembro estarei bem feliz aqui com meu título de mestra :).
ExcluirUm beijo enorme
Show! Essa vida dividida entre estudo + profissão + vida pessoal é um turbilhão de emoções mesmo. Tem horas que da vontade de jogar tudo pro alto, mas não podemos desistir dos nossos sonhos tão fácil ! Deus não nos da uma cruz maior do que possamos carregar ;)
ResponderExcluirRealmente Dayane, não é fácil. Mas vale a pena. O que importa é irmos atrás dos nossos sonhos.
Excluirtamo junto ???
ResponderExcluirColoque aqui sua dúvida, sugestão, opinião... obrigada por acessar o blog.