Olá gente! Faz tempo que não venho compartilhar minhas experiências com vocês, por motivos de adaptação, documentos italianos e moradia lá na Áustria, peço desculpas!
Mas nesse ano de 2018 vai ter muitos post de viagens e curiosidades sobre estudar fora. Para começar o ano vou falar de uma das cidades que estou apaixonada e acredito que muitos de vocês vão querer conhecer, então vamos lá!
Hoje vamos conhecer a cidade de Graz, capital de Steiermark
(Estíria) que é um dos nove estados da Áustria, ela também é a segunda maior
cidade do país com 305.000 habitantes.
Chegando na cidade ficamos no hotel íbis, que fica no centro,
o que foi muito bom por que dava para fazer toda a programação a pé, saindo do
hotel até a Murinsel (Ilha de Mur) o percurso durou 5min.
Esta ilha é totalmente artificial e foi projetada pelo
artista nova-iorquino Vito Acconci, na ocasião a cidade foi elegida capital
europeia da cultura, isso foi no ano de 2003. A Ilha foi projetada na forma de
concha e tem acesso pelos dois lados do rio Mur. Tem um café que serve uma
cerveja artesanal local e também alguns pequenos lanches, conta ainda com um
palco onde a prefeitura fornece espaço e apoio cultural para apresentações de
novas bandas. Tivemos a sorte de na única noite em que estávamos na cidade ter
uma apresentação de jazz, com a banda italiana “Buena Banda” onde o baterista
era brasileiro. A ilha ainda conta com uma loja de souvenir bem interessante.
Partindo da Ilha já avistamos o próximo monumento a ser
visitado que é Uhrturm (Torre do relógio) que fica na colina de Schlossberg
desde o século XIII e que desde 2003 é o símbolo da cidade. Para chegar até ele
tem vários caminhos, como uma escadaria, uma gruta onde você pode subir por um
elevador pago, é claro, ou por uma estradinha. Nós fomos pela estradinha para
apreciar a vista da cidade, e que vista!
Quando
chegamos ao relógio nos deparamos com uma vista panorâmica de toda a cidade, que
é maravilhosa! Nos surpreendemos ao ver que o relógio é parte do que sobrou de
um forte. Encontramos restaurantes, cafés, um maravilhoso bosque, loja de Souvenir,
algumas áreas com amostras do armamento bélico da época e ainda um teatro onde
acontecem shows e festas além das ruínas do forte, um passeio na história. Na
volta descemos pela escadaria e fomos dar uma espiada na gruta.
No segundo dia fomos ao Kunsthaus um museu de arte
contemporânea projetado por Sir Peter Cook e Colin Fournien, que abriu suas
portas no ano em que a cidade foi nomeada capital europeia da cultura.
Logo na entrada há vários objetos de design como cadeiras,
poltronas, mesas entre outros (sempre itens únicos), para a visitação do museu
é preciso adquirir o ingresso no valor de 9 euros e estudante 3 euros, o
complexo também oferece restaurante, loja de souvenir, auditório para palestras
e eventos.
O passeio dentro do museu por si só é incrível, ver a malha
estrutural que amarra as placas formando uma bolha, uma forma orgânica de
impressionar, mas não é só, a amostra no 2º pavimento estava repleta de
projetos e maquetes de casas, prédios e complexos, alguns executados e outros
não, já no 3º pavimento só tinha maquetes, estudos e projetos do museu. No
mesmo salão há varias claraboia, uma delas está posicionada de frente para a
torre do relógio, o qual é o marco da cidade, fazendo com que o visitante possa
ver a torre do relógio mesmo estando dentro do museu. No mesmo andar há um elevador que leva a um
mirante que contempla toda a cidade.
E é nessa maravilhosa vista da cidade que me despeço,
seguindo viagem para o próximo post!
Vocês gostaram? Comentem, é muito importante ter um feedback
de vocês!
Um abraço e aufwiedersehen !!
Jéssica.
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