Um tour em Graz | Jéssica Vansin

By Heloise Travain - janeiro 30, 2018


Olá gente! Faz tempo que não venho compartilhar minhas experiências com vocês, por motivos de adaptação, documentos italianos e moradia lá na Áustria, peço desculpas!

Mas nesse ano de 2018 vai ter muitos post de viagens e curiosidades sobre estudar fora. Para começar o ano vou falar de uma das cidades que estou apaixonada e acredito que muitos de vocês vão querer conhecer, então vamos lá!

Hoje vamos conhecer a cidade de Graz, capital de Steiermark (Estíria) que é um dos nove estados da Áustria, ela também é a segunda maior cidade do país com 305.000 habitantes. 


Chegando na cidade ficamos no hotel íbis, que fica no centro, o que foi muito bom por que dava para fazer toda a programação a pé, saindo do hotel até a Murinsel (Ilha de Mur) o percurso durou 5min.         

Esta ilha é totalmente artificial e foi projetada pelo artista nova-iorquino Vito Acconci, na ocasião a cidade foi elegida capital europeia da cultura, isso foi no ano de 2003. A Ilha foi projetada na forma de concha e tem acesso pelos dois lados do rio Mur. Tem um café que serve uma cerveja artesanal local e também alguns pequenos lanches, conta ainda com um palco onde a prefeitura fornece espaço e apoio cultural para apresentações de novas bandas. Tivemos a sorte de na única noite em que estávamos na cidade ter uma apresentação de jazz, com a banda italiana “Buena Banda” onde o baterista era brasileiro. A ilha ainda conta com uma loja de souvenir bem interessante. 


Partindo da Ilha já avistamos o próximo monumento a ser visitado que é Uhrturm (Torre do relógio) que fica na colina de Schlossberg desde o século XIII e que desde 2003 é o símbolo da cidade. Para chegar até ele tem vários caminhos, como uma escadaria, uma gruta onde você pode subir por um elevador pago, é claro, ou por uma estradinha. Nós fomos pela estradinha para apreciar a vista da cidade, e que vista!


Quando chegamos ao relógio nos deparamos com uma vista panorâmica de toda a cidade, que é maravilhosa! Nos surpreendemos ao ver que o relógio é parte do que sobrou de um forte. Encontramos restaurantes, cafés, um maravilhoso bosque, loja de Souvenir, algumas áreas com amostras do armamento bélico da época e ainda um teatro onde acontecem shows e festas além das ruínas do forte, um passeio na história. Na volta descemos pela escadaria e fomos dar uma espiada na gruta.

No segundo dia fomos ao Kunsthaus um museu de arte contemporânea projetado por Sir Peter Cook e Colin Fournien, que abriu suas portas no ano em que a cidade foi nomeada capital europeia da cultura.

Logo na entrada há vários objetos de design como cadeiras, poltronas, mesas entre outros (sempre itens únicos), para a visitação do museu é preciso adquirir o ingresso no valor de 9 euros e estudante 3 euros, o complexo também oferece restaurante, loja de souvenir, auditório para palestras e eventos.


O passeio dentro do museu por si só é incrível, ver a malha estrutural que amarra as placas formando uma bolha, uma forma orgânica de impressionar, mas não é só, a amostra no 2º pavimento estava repleta de projetos e maquetes de casas, prédios e complexos, alguns executados e outros não, já no 3º pavimento só tinha maquetes, estudos e projetos do museu. No mesmo salão há varias claraboia, uma delas está posicionada de frente para a torre do relógio, o qual é o marco da cidade, fazendo com que o visitante possa ver a torre do relógio mesmo estando dentro do museu.  No mesmo andar há um elevador que leva a um mirante que contempla toda a cidade. 
E é nessa maravilhosa vista da cidade que me despeço, seguindo viagem para o próximo post!


Vocês gostaram? Comentem, é muito importante ter um feedback de vocês!
Um abraço e aufwiedersehen !! 
Jéssica.


Aproveite para nos acompanhar nas nossas redes sociais:

  • Share:

You Might Also Like

0 comentários

Coloque aqui sua dúvida, sugestão, opinião... obrigada por acessar o blog.