Uma lâmpada para cada necessidade

By Heloise Travain - outubro 24, 2013


Você conhece as lâmpadas que usa na sua casa? Não? Então confira algumas informações sobre alguns tipos de lâmpadas! 

Comum : Como ela é: possui um filamento de tungstênio que, ao ser aquecido pela corrente elétrica, transforma energia em luz e calor. O problema é que apenas cerca de 6% a 8% são transformados em luminosidade – o restante é dissipado na forma de calor. Isso faz com que haja um gasto energético desnecessário, encarecendo a conta no fim do mês. Entre todos os tipos é o que dura menos, cerca de nove meses (ou 750 horas). Seu Índice de Reprodução de Cor (IRC) é 100%, ou seja, os objetos iluminados por ela se aproximam bastante de sua cor natural, e o tom da luz é amarelado. É a mais barata à venda no mercado.


Halógenas: Como ela é: tem o mesmo princípio de funcionamento da incandescente comum. Ela também possui filamento e ainda gás halógeno – composto de iodo e bromo – que faz com que sua vida útil gire em torno de dois anos (ou 2.000 horas), bem mais do que a da incandescente comum. A conversão da energia em luz varia de 10% a 12%. A qualidade da iluminação é similar à da comum tanto no que diz respeito ao IRC quanto ao tom da luz, chamada pelos especialistas de temperatura da cor.
Na decoração: por emitir uma intensidade de luz bastante agradável tanto a incandescente comum quanto a halógena são indicadas para locais como salas de estar, quartos, home theaters. Além disso, como tem bom IRC, deve ser usada em locais onde precisamos enxergar as coisas nas cores originais, tais como espelho de banheiro (para maquiagem), salas (especialmente os locais de refeições), quartos, closets (para escolher a roupa certa) e assim por diante. A lâmpada halógena está disponível com diferentes refletores acoplados que proporcionam iluminação com foco dirigido ideal para destacar quadros, objetos e coleções.

Fluorescente
Como ela é: a maior parte da luminosidade dessa lâmpada vem de uma reação química dos gases mercúrio e argônio, contidos em seu interior, e não da corrente elétrica. Resultado: menos gasto de energia e conta mais barata. Nessa categoria existem dois tipos: a compacta que, em uma residência, dura em média de seis a 12 anos, e a tubular que dura de sete a 15 anos. O IRC varia de 65% a 90% e pode ser encontrado com temperaturas de cor amarelo suave e azul. Hoje em dia, a oferta de lâmpadas de qualidade aumentou muito, se comparada ao início de sua inserção no país.
Na decoração: por ser uma lâmpada econômica e eficiente, é perfeita para locais em que seja necessária muita luz geral e para espaços que demandem iluminação constante, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço, garagens e corredores. Como não possuem um bom IRC, os objetos iluminados tendem a ficar com uma aparência mais “artificial”. Na cozinha, lâmpadas desse tipo podem ser usadas desde que não sejam colocadas sobre locais como pia e fogão, em que os alimentos são manipulados. Nesses casos, fique com a incandescente comum ou a halógena, que realçam a cor natural do objeto iluminado.

Lâmpada LED - (Diodo Emissor de Luz)
Como ela é: dentre todas é a que possui tecnologia mais eficiente. Isso se traduz numa maior durabilidade (algumas podem chegar a até 50 anos ou 50.000 horas), economia e luminosidade. Em contrapartida, é uma das mais caras do mercado, seu IRC não é bom (comparado ao das outras) e, no Brasil, está disponível apenas na temperatura de cor azulada, ou seja, mais fria. O funcionamento dessa lâmpada é complexo e totalmente diferente do dos outros tipos: a luz é resultante de uma reação energética desencadeada por elétrons (cargas negativas).
Na decoração: é perfeita para locais em que é necessária uma grande economia de energia, para áreas que precisam de um “ponto” de luz, como corredores, escadas, prateleiras pequenas, jardins ou pontos de destaque que ficam acesos a noite inteira. Outra vantagem é a possibilidade da troca dinâmica de cores, usada com frequência na cromoterapia e em salões de festa. Além do uso doméstico, são ideais para iluminação de ruas e avenidas.

Para saber a eficiência energética de cada modelo (boa luminosidade, qualidade do produto e baixo gasto energético), o Inmetro criou a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) para lâmpadas incandescentes comuns e halógenas, e para fluorescentes compactas. A etiqueta possui sete classes de eficiência, que vai de “A” (a mais eficiente) a “G” (a menos eficiente). Por exemplo, as fluorescentes compactas geralmente são “A” e “B”, as incandescentes são classificadas de “D” a “G” e as “C” são as halógenas. Já as fluorescentes tubulares e as LED devem estar regularizadas e etiquetadas a partir de 2013.
Fonte: Marcos Borges, responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem, do Inmetro.

Fonte: Casa Abril.



Bisous, Helo

  • Share:

You Might Also Like

0 comentários

Coloque aqui sua dúvida, sugestão, opinião... obrigada por acessar o blog.