Poupe Água!

By Heloise Travain - março 27, 2012

Segundo dados da Sabesp, a companhia de água e esgoto de São Paulo, escovar os dentes por cinco minutos com a torneira aberta resulta em até 80 litros de água escoando pelo ralo. Esse consumo pode ser reduzido a apenas 30% se o metal tiver dispositivos economizadores, como tempo determinado de abertura, sensor de presença, arejadores e registro regulador de vazão. Às vezes, o investimento pode não ser muito barato, mas logo se sente o retorno financeiro na conta de água.

De Bica alta, a Mebermatic 10090 C fecha automaticamente (seis a oito segundos). 
Mede 22,5 x 13,5 cm e é de liga de cobre com acabamento cromado, da Meber.

CONHEÇA AS TECNOLOGIAS E MINIMIZE O DESPERDÍCIO

  • As torneiras automáticas garantem economia significativa de água? - As empresas asseguram que sim. "Há modelos capazes de poupar até 70% se comparados aos convencionais", afirma Osvaldo Barbosa de Oliveira Junior, chefe da área de engenharia de aplicação da Deca. O segredo está no tempo controlado do fluxo de água, que não passa de dez segundos. Os mecanismos mais comuns de acionamento são os de pressão (é necessário pressionar o metal para a abertura) e os sensores de presença. "Esses últimos são ainda mais eficientes, pois interrompem a saída no momento em que se afastam as mãos, reduzindo as perdas, enquanto os primeiros cumprem na íntegra o período previamente determinado", justifica Daniel Jorge Tasca, gerente de desenvolvimento de produto da Meber.
  • É possível controlar o tempo de abertura? - Sim. Alguns produtos já vêm programadas, mas existem aqueles que permitem ao morador ajustá-los facilmente conforme suas necessidades. "Há uma norma técnica (a NBR 13713) apontando que o tempo deve variar de quatro a dez segundos", explica Alechandre Fernandes, gerente de marketing de produtos da Docol.
  • A instalação dos metais é diferente? - As torneiras de pressão e as portadoras de sensores que utilizam bateria têm instalação convencional e se adaptam facilmente a qualquer projeto. Já aquelas com sensor elétrico são mais exigentes: "Nesse caso, é obrigatório ter um ponto de energia próximo para alimentar o sistema", explica André Zechmeister, gerente de marketing da Roca. Qualquer que seja o modelo com reconhecimento de presença, sempre dependerá de uma caixa de componentes eletrônicos, que precisa ser fixada abaixo da pia, o mais próximo possível do metal.
  • Essas torneiras ainda são mais caras que as convencionais? - As tecnologias mais avançadas, como os sensores, costumam ter preços superiores, mas há muitos metais acessíveis. "Atualmente, sustentabilidade não é um conceito elitizado, e os fabricantes são forçados a desenvolver e adaptar suas linhas economizadoras para todos os perfis de consumidor", aponta o gerente da Meber.
  • O design é uma preocupação das marcas? - Antigamente, as torneiras automáticas eram exclusivamente de banheiros públicos. Agora, com sua chegada aos ambientes domésticos , os fabricantes passaram a levar em conta o desenho. "A Deca já produz linhas especiais, com visual diferenciado e mais arrojado, justamente pensando na aplicação em projetos residenciais", conta Osvaldo, que trabalha para a marca.
  • Está disponível algum certificado ou selo que garanta a economia? - "No Brasil, infelizmente não existe nenhum tipo de certificação para a economia de água", diz Alechandre, da Docol. Como forma de chamar a atenção para os benefícios de seus produtos, algumas empresas lançam os próprios selos e imprimem nas embalagens informações referentes à redução do consumo.
Matéria: Revista Minha Casa.(http://casa.abril.com.br/)

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